quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mulher com problema na barriga demorou 9 dias para atendimento Na mesma materindade: grávida com bebê morto na barriga é orientada a voltar para

Nesta terça (23/10) dois acontecimentos revoltaram as pessoas que estava na maternidade Evangelina Rosa, no bairro Cristo Rei, zona Sul de Teresina.
O primeiro caso trata-se de uma senhora que preferiu não se identificar, mas que passou por uma situação, no mínimo constrangedora. De acordo com a acompanhante Eliana Mendes, a amiga, grávida de três meses, sofreu um aborto espontâneo, sendo orientada a realizar um ultrassom.
Após o exame confirmar a morte o bebê, ela foi à maternidade para realizar os procedimentos devidos, porém recebeu a orientação de que deveria ir para casa, para retornar no dia seguinte, mesmo com o bebê morto dentro da barriga.
O segundo caso, na mesma maternidade, acontece com uma família do povoado Santa Teresinha, zona Rural de Teresina. A jovem Luciene de Sousa Silva, de 21 anos e grávida de sete meses, tem visto a barriga inchar há nove dias, desde que deu entrada no Hospital Evangelina Rosa.
SEM ATENDIMENTO HÁ 9 DIAS
De acordo com a sobrinha Ana Carolina de Sousa Silva, a mãe de Luciene tentou saber o que a filha tem e qual a solução para o caso dela, mas o Hospital dificilmente dava informações. Além disso, segundo Ana Carolina, Luciene não foi bem tratada pela equipe médica. “Recentemente ela foi para o corredor ficar em pé um pouco e a enfermeira ameaçou, dizendo que se ela continuasse do corredor seria expulsa do hospital.”
A direção do Hospital foi procurada para dar explicações sobre os dois casos, mas nem diretores, médicos, ouvidoria ou serviço social se manifestou. Fica o espaço 180graus aberto para ouvir a explicação por parte da maternidade Evangelina Rosa.
180graus conversou com dona Antônia Alves de Sousa, que deu mais detalhes da situação. “Eu tentei, durante esses nove dias saber algo do médico, mas o Dr. Arimateia disse que a gente tinha que se virar. Uma enfermeira até falou que o caso iria ser estudado, mas ficamos sem informação, o que nos deixou muito agoniadas. Minha filha mesmo passou mal, porque vê aquela barriga enorme, sem saber o que está acontecendo, fica aflita; a pressão dela até subiu!”, afirma a mãe de Luciene.
Dona Antônia alegou que depois de ser destratada pelo médico procurou a ouvidoria, que não deu solução e, ao procurar o serviço Social do Hospital, não encontrou pessoa alguma.
Depois de muito desgaste, dona Antônia, mãe de Luciene, resolveu acionar a imprensa, já que as outras tentativas não resultaram numa solução do caso.

 Luciene, de 21 anos, esperou por 9 dias para saber qual o problema que tem
 Grávida de 7 meses viu, de repente, a barriga crescer e inchar muito.
 Sobrinha Ana Carolina e mãe, dona Antonia, aguardaram informações durante esse período
 Dona Antonia teve que acionar a imprensa para ver a filha atendida
Pessoas na maternidade se revoltaram com os dois casos




DIREÇÃO SE PRONUNCIA À IMPRENSA


O médico Joaquim Parente, assistente da diretoria da maternidade Evangelina rosa concedeu entrevista à TV Antena 10, pelo telefone, na manhã desta quarta (24/10), explicando que no caso da grávida com o feto morto, o que aconteceu é que a materidade não dispunha de vagas para internação e, por isso, orientou para que a mãe procurasse um hospital público, uma vez que a situação não é de risco e o feto pode ser expelido naturalmente em, até trê semanas.
Já no caso da grávida com água na barrida, o médico confirmou que conversou com dona Antonia, explicando Luciene ficará na maternidade para ter a gestação acompanhada até o dai do parto e cirurgia do bebê.  Fonte:(180graus)

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