O primeiro caso trata-se de uma senhora que preferiu não se identificar, mas que passou por uma situação, no mínimo constrangedora. De acordo com a acompanhante Eliana Mendes, a amiga, grávida de três meses, sofreu um aborto espontâneo, sendo orientada a realizar um ultrassom.
Após o exame confirmar a morte o bebê, ela foi à maternidade para realizar os procedimentos devidos, porém recebeu a orientação de que deveria ir para casa, para retornar no dia seguinte, mesmo com o bebê morto dentro da barriga.
O segundo caso, na mesma maternidade, acontece com uma família do povoado Santa Teresinha, zona Rural de Teresina. A jovem Luciene de Sousa Silva, de 21 anos e grávida de sete meses, tem visto a barriga inchar há nove dias, desde que deu entrada no Hospital Evangelina Rosa.
SEM ATENDIMENTO HÁ 9 DIAS
De acordo com a sobrinha Ana Carolina de Sousa Silva, a mãe de Luciene tentou saber o que a filha tem e qual a solução para o caso dela, mas o Hospital dificilmente dava informações. Além disso, segundo Ana Carolina, Luciene não foi bem tratada pela equipe médica. “Recentemente ela foi para o corredor ficar em pé um pouco e a enfermeira ameaçou, dizendo que se ela continuasse do corredor seria expulsa do hospital.”
De acordo com a sobrinha Ana Carolina de Sousa Silva, a mãe de Luciene tentou saber o que a filha tem e qual a solução para o caso dela, mas o Hospital dificilmente dava informações. Além disso, segundo Ana Carolina, Luciene não foi bem tratada pela equipe médica. “Recentemente ela foi para o corredor ficar em pé um pouco e a enfermeira ameaçou, dizendo que se ela continuasse do corredor seria expulsa do hospital.”
A direção do Hospital foi procurada para dar explicações sobre os dois casos, mas nem diretores, médicos, ouvidoria ou serviço social se manifestou. Fica o espaço 180graus aberto para ouvir a explicação por parte da maternidade Evangelina Rosa.
O 180graus conversou com dona Antônia Alves de Sousa, que deu mais detalhes da situação. “Eu tentei, durante esses nove dias saber algo do médico, mas o Dr. Arimateia disse que a gente tinha que se virar. Uma enfermeira até falou que o caso iria ser estudado, mas ficamos sem informação, o que nos deixou muito agoniadas. Minha filha mesmo passou mal, porque vê aquela barriga enorme, sem saber o que está acontecendo, fica aflita; a pressão dela até subiu!”, afirma a mãe de Luciene.
Dona Antônia alegou que depois de ser destratada pelo médico procurou a ouvidoria, que não deu solução e, ao procurar o serviço Social do Hospital, não encontrou pessoa alguma.
Depois de muito desgaste, dona Antônia, mãe de Luciene, resolveu acionar a imprensa, já que as outras tentativas não resultaram numa solução do caso.
Luciene, de 21 anos, esperou por 9 dias para saber qual o problema que tem
Grávida de 7 meses viu, de repente, a barriga crescer e inchar muito.
Sobrinha Ana Carolina e mãe, dona Antonia, aguardaram informações durante esse período
Dona Antonia teve que acionar a imprensa para ver a filha atendida
Pessoas na maternidade se revoltaram com os dois casos
DIREÇÃO SE PRONUNCIA À IMPRENSA
O médico Joaquim Parente, assistente da diretoria da maternidade Evangelina rosa concedeu entrevista à TV Antena 10, pelo telefone, na manhã desta quarta (24/10), explicando que no caso da grávida com o feto morto, o que aconteceu é que a materidade não dispunha de vagas para internação e, por isso, orientou para que a mãe procurasse um hospital público, uma vez que a situação não é de risco e o feto pode ser expelido naturalmente em, até trê semanas.
Já no caso da grávida com água na barrida, o médico confirmou que conversou com dona Antonia, explicando Luciene ficará na maternidade para ter a gestação acompanhada até o dai do parto e cirurgia do bebê. Fonte:(180graus)
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