quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Diário Oficial publica reconhecimento do PI como área livre da febre aftosa

'Foram necessários 10 anos de trabalho', disse presidenta da Adapi.
Anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura neste final de semana.

Nesta terça-feira (20) foi publicado no Diário Oficial da Uniãoque o Piauí é território livre da febre aftosa. De acordo com José Antônio Filho, presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), para chegar a essa meta foram necessários 10 anos de trabalho.

“Desde 2003 que estamos trabalhando para atingirmos esse objetivo e agora finalmente depois de muito esforço conseguimos. Mais de 90% do rebanho do estado foi vacinado e o Piauí está livre da febre aftosa pela primeira vez na história”, disse.

Para José Antônio, alguns requisitos do Ministério da Agricultura tiveram que ser atendidos para se chegar a meta. “No início da vacinação os criadores tiveram um pouco de resistência, mas depois acostumaram com o processo. Tivemos a criação da Agência de Defesa Agropecuária, a efetivação de mais de 600 funcionários através de concurso público, além de duas etapas de vacinação” explicou.

Ainda segundo o presidente da Adapi, com a meta alcançada o rebanho será mais valorizado. “Nós estávamos ilhados, não podíamos levar nosso rebanho para lugar nenhum, mas agora é tudo muito diferente, seremos mais valorizados com um rebanho de qualidade. No mês de maio do próximo ano receberemos o reconhecimento internacional, diminuindo as restrições de trânsito interno e possibilitando a abertura de vários mercados”, contou Antônio Filho.

Nos dias último fim de semana o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, anunciou que mais oito estados brasileiros, nas regiões Norte e Nordeste, serão reconhecidos como áreas livres de febre aftosa dentre eles o Piauí.

Febre Aftosa
A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, que atinge principalmente, bovinos, bubalinos e suínos. A doença não atinge cavalos nem seres humanos. Os registros de casos da doença geram prejuízos econômicos ao país por dificultarem a exportação de carne e por provocarem perdas na eficiência produtiva.
fonte:Ellyo Teixeira Do G1 PI

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